domingo, 19 de abril de 2020

Prazer a dois à meia noite



Era 31 de Dezembro e Beatriz encontrava-se no Algarve. Aos 43 anos estava separada, mas tinha viajado com um grupo de amigos para entrar no novo ano num ambiente de festa. Porém, por volta das 10 da noite Beatriz percebeu que todos os seus amigos estavam em casal e sentindo-se a mais decidiu ir sozinha dar uma volta até à praia. Vestida de branco, sentou-se à beira mar a pensar na sua vida, a fazer as suas resoluções. Uns minutos depois, surgiu um rapaz que pelo aspecto não teria mais de 25 anos.
O jovem sentou-se ao lado de Beatriz depois de a observar por uns segundos e ficou ali calado. Beatriz achou estranho um rapaz tão novo surgir ali sozinho àquela hora. Ele devia estar com os amigos a comemorar, no entanto estava ali sozinho, tal como ela a olhar o mar. tentando disfarçar o interesse, Beatriz olhava de forma sorrateira e percebeu que aquele jovem era para além de bonito, sensual e tinha um corpo bem definido. Ao sentir-se observado o rapaz, Fábio de seu nome, acabou por dizer um simples “olá”.
Meio envergonhada, Beatriz retribuiu o cumprimento e o rapaz aproveitou para meter conversa. Fábio quis saber o nome dela, com quem estava e o porquê de estar ali sozinha. Ela limitou-se a responder ás perguntas dele, enquanto ela própria fazia perguntas. A timidez que existia entre os dois desapareceu aos poucos e a conversa desenrolava quase como se aqueles dois seres fossem amigos de longa data.
Envolvidos na conversa os dois acabaram por caminhar juntos à beira mar e quando deram por eles estavam no final da praia. Ali não havia ninguém, tirando um ou outro casalinho que aproveitava o escuro da praia para namorar. Nesse momento os dois decidiram voltar e sentar-se á beira mar enquanto conversavam.
Beatriz estava entretida com aquela conversa e não parava de falar sobre a sua vida, o divórcio que lhe deixou marcas, os filhos que ficaram do lado do pai…
Nesse momento, Fábio interrompeu-a num acto de puro impulso beijou-a. Beatriz ficou assustada, afinal de contas quele rapaz era bem mais novo que ela. Ainda assim, a mulher decidiu retribuir o beijo. Às tantas os dois beijavam-se cada vem com mais intensidade.
Sem vergonha, Fábio perguntou a Beatriz se queria passar o ano a fazer amor com ele. Aquela não era uma pergunta normal, ainda assim Beatriz não se assustou. Afinal de contas que mal havia naquilo? Ela nem sequer vivia ali, ninguém a conhecia… quase instantaneamente Beatriz respondeu que adoraria senti-lo. Ao ouvir a resposta dela, Fábio arrastou-a para trás de uma rocha. Ali, os dois começaram a beijar-se intensamente, com fulgor e paixão. Enquanto isso, ele deslizava as mãos pelo corpo dela, enquanto que ela sentia com a ponta dos seus dedos, e dois anos depois, o corpo de um homem. Aos poucos as peças de roupa iam caindo na areia e aquele parecia um local idílico, o som do mar… nem o frio de uma noite de dezembro atrapalhava aquela cena digna de um filme.
Foi então que ele se baixou e começou a fazer sexo oral a Beatriz. Fábio introduziu os seus dedos na vagina dela, enquanto a beijava vagarosamente. Agora o único som que se ouvia eram os gemidos de Beatriz. Cheia de prazer, ela segurou a cabeça de Fábio e puxou-lhe os cabelos, fazendo com que o sexo oral se tornasse mais violento, mas também mais saboroso. Depois de uns minutos, Fábio começou a esfregar o seu pénis no corpo de Beatriz, perguntando se ela estava a gostar. Beatriz estava louca e respondeu que sim. Aí, ela encostou-se à rocha e pediu que ele a penetrasse. Ele assim o fez. Penetrou-a de uma só vez e em movimentos rápidos fê-la chegar ao clímax em poucos minutos. Ele chegou ao pico da excitação ao mesmo tempo que ela. Exactamente á meia noite. Os dois tiveram o orgasmo enquanto os fogos de artifício se prolongavam por toda a linha de praia…

Fonte: Conto Erótico / Revista Maria
Texto: Vasco Ventura
Fotos da net
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